Ficar ou namorar?
Pesquisa mostra que homens ainda são adeptos da “ficada”, mas o cenário entre as mulheres começa a mudar
Ficar ou namorar? A pergunta parece vinda de um teste de revista adolescente, mas a questão abrange as
mais diversas idades. Há tempos, falar de relacionamentos e assuntos do coração resulta em diferentes
opiniões e comportamentos distintos. Desde que nossos avós se casaram é assim. E vai continuar sendo
até que o cupido nos prove o contrário.
mais diversas idades. Há tempos, falar de relacionamentos e assuntos do coração resulta em diferentes
opiniões e comportamentos distintos. Desde que nossos avós se casaram é assim. E vai continuar sendo
até que o cupido nos prove o contrário.
O que Afrodite-Deusa-do-amor não sabia é que esse roteiro amoroso ia ganhar novas adaptações com o
passar dos anos. Hoje, não são apenas os compromissos sérios e firmados que compõem o mundo, mas,
também, inúmeros relacionamentos livres e descompromissados.
passar dos anos. Hoje, não são apenas os compromissos sérios e firmados que compõem o mundo, mas,
também, inúmeros relacionamentos livres e descompromissados.
A ausência de compromisso nas relações parece que veio para ficar e já ganhou lugar cativo em
vários corações. O assunto já foi tema até de pesquisa. Um estudo feito em 2010 por pesquisadores
da James Madison University (EUA) revelou que, enquanto as mulheres preferem namorar, os homens
preferem “ficar casualmente”. Para realizar o levantamento, a equipe analisou 150 mulheres e 71 homens,
todos universitários, para saber quais eram os seus comportamentos em relacionamentos tradicionais
e os sem compromisso.
vários corações. O assunto já foi tema até de pesquisa. Um estudo feito em 2010 por pesquisadores
da James Madison University (EUA) revelou que, enquanto as mulheres preferem namorar, os homens
preferem “ficar casualmente”. Para realizar o levantamento, a equipe analisou 150 mulheres e 71 homens,
todos universitários, para saber quais eram os seus comportamentos em relacionamentos tradicionais
e os sem compromisso.
Para entender por que os homens preferem ficar a se envolver em um relacionamento mais sério, os
pesquisadores americanos estudaram o comportamento dos universitários e perceberam que eles são
mais ativos no namoro tradicional. São eles que tomam as iniciativas para um encontro, por exemplo,
e pelo início da relação sexual. Já as mulheres costumam ter o comportamento mais reativo, em que
os convites masculinos são aceitos ou não. A pesquisa mostrou ainda que, entre as mulheres, cerca
de 40% preferiam namorar a ficar. Esse número entre os homens foi de 20%.
pesquisadores americanos estudaram o comportamento dos universitários e perceberam que eles são
mais ativos no namoro tradicional. São eles que tomam as iniciativas para um encontro, por exemplo,
e pelo início da relação sexual. Já as mulheres costumam ter o comportamento mais reativo, em que
os convites masculinos são aceitos ou não. A pesquisa mostrou ainda que, entre as mulheres, cerca
de 40% preferiam namorar a ficar. Esse número entre os homens foi de 20%.
Já nas "ficadas", o comportamento é diferente. Geralmente o encontro ocorre entre dois estranhos, que se conhecem em uma festa, por exemplo, trocam beijos e podem até ter relações sexuais, mas tudo sem compromisso ou esperanças de um futuro envolvimento amoroso. A vendedora Aline Chama, 25 anos, conta que prefere os relacionamentos sem compromisso porque se sente mais livre, mais independente. "Gosto de não ter que dar satisfações para ninguém. Saio com minhas amigas e fico com quem eu quiser ou não fico com ninguém, tudo está nas minhas mãos e nada foge do meu controle", diz.
Mesmo assim, ela não descarta a possibilidade de, um dia, encontrar alguém para ter um relacionamento
mais sério. "Acho que todo mundo tem vontade de ter alguém legal do lado, a diferença é que não estou
à procura de ninguém", explica Aline.
mais sério. "Acho que todo mundo tem vontade de ter alguém legal do lado, a diferença é que não estou
à procura de ninguém", explica Aline.
Amigo de Aline, Gustavo Queiroz, 24, compartilha da mesma opinião. Para ele, ligar no dia seguinte
ou conhecer a família são comportamentos que prefere manter à distância. "Nem sempre você está
com vontade de estar somente com aquela pessoa. Geralmente você quer só curtir uma noite, ou então,
ficar sem compromisso mesmo, sem precisar ficar ligando ou dando satisfações da sua vida", desabafa.
ou conhecer a família são comportamentos que prefere manter à distância. "Nem sempre você está
com vontade de estar somente com aquela pessoa. Geralmente você quer só curtir uma noite, ou então,
ficar sem compromisso mesmo, sem precisar ficar ligando ou dando satisfações da sua vida", desabafa.
Vantagens do namoro
Já a universitária Paola Vale, 23 anos, diz preferir um relacionamento mais sério, com compromissos
definidos e acertados entre o casal. Apesar de admitir que um relacionamento sem cobranças possa
ter lá suas vantagens, ela não abre mão de ter um parceiro do lado para dividir os momentos da vida.
Há dois anos, ela namora Victor César, 31, e revela que o companheiro a ajudou bastante em momentos
difíceis que passou.
definidos e acertados entre o casal. Apesar de admitir que um relacionamento sem cobranças possa
ter lá suas vantagens, ela não abre mão de ter um parceiro do lado para dividir os momentos da vida.
Há dois anos, ela namora Victor César, 31, e revela que o companheiro a ajudou bastante em momentos
difíceis que passou.
“Só o fato de você poder contar com aquela pessoa, que você sabe que vai te dar todo o auxílio necessário
quando você precisar, já é um ótimo motivo para preferir namorar a ficar”, conta Paola, que recebeu todo
o apoio de Victor quando fraturou a perna e precisou de cuidados intensivos. “Eu quase não conseguia andar
direito”, lembra. “Ele me ajudava com a alimentação, com os afazeres domésticos e ficava do meu lado
sempre. Qual ‘ficante’ faria tudo isso por você?”, brinca Paola.
quando você precisar, já é um ótimo motivo para preferir namorar a ficar”, conta Paola, que recebeu todo
o apoio de Victor quando fraturou a perna e precisou de cuidados intensivos. “Eu quase não conseguia andar
direito”, lembra. “Ele me ajudava com a alimentação, com os afazeres domésticos e ficava do meu lado
sempre. Qual ‘ficante’ faria tudo isso por você?”, brinca Paola.
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